sábado, 29 de janeiro de 2011

Um refúgio

É urgente amar a natureza, respeitá-la na sua grandiosidade. Ela ama e protege infinitamente, mas ferida, ruge e é avassaladora! E fera ferida no coração, é descontrolada e imprevisível!

Recordemos que, nos momentos de turbilhão emocional, nada mais revigorante e apaziguador do que um refúgio na natureza.

Fechar os olhos, escutar o som da água, seguir o seu curso e depositar na corrente as preocupações, mágoas e angústias para que se esbatam ou diluam.

Com os nossos sentidos despertos, surpreende-nos o silêncio retemperador, uma dádiva da natureza que, como uma mãe pressentindo o desconforto do filho, apressa-se a mimá-lo delicadamente, oferecendo-lhe discretamente as suas infinitas terapias.

Invade-nos uma sensação de leveza física e espiritual, recuperamos o conforto no seio deste silêncio regenerador, ficamos emudecidos.

É urgente amar a natureza, respeitá-la na sua natural sensibilidade.

DC

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

"O Turista" com Angelina Jolie e Johnny Depp

O filme interpretado por Angelina Jolie e Johnny Depp tem o mérito de reunir a dupla de actores nas ruas da cidade italiana, no meio do glamour de hotéis luxuosos, bailes de gala e figurinos deslumbrantes. Uma ou outra cena de acção aparece na montagem para criar suspense na história.
"O Turista" foi criado para relembrar os clássicos romances de aventura e espionagem de Hollywood situados na Europa.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Espólio de Sophia de Mello Breyner Andresen é oficialmente doado à Biblioteca Nacional

Começam esta quarta-feira diversas iniciativas dedicadas à obra da poetisa Sophia de Mello Bryner Andresen.

O espólio de Sophia de Mello Breyner Andresen será hoje oficialmente doado pela família da escritora à Biblioteca Nacional, em Lisboa, onde se inaugura também uma exposição sobre a sua vida e obra.
“São cadernos e folhas soltas com rascunhos e diferentes versões de vários tipos de textos, esboços de projectos, traduções; são cartas, agendas cheias de notas sobre afazeres do dia-a-dia (números de telefone, receitas de cozinha, contas domésticas), diários de viagem, desenhos, recortes de jornais com depoimentos e entrevistas, fotografias; são impressos que documentam gestos de solidariedade e envolvimento cívico e político”, descreveu Maria Andresen, filha da poeta.

Assinalando a sessão da entrega do Espólio à BNP, no dia 26 de Janeiro de 2011, será inaugurada a Exposição “Sophia de Mello Breyner Andresen - Uma Vida de Poeta”, comissariada por Paula Morão e Teresa Amado (patente até 30 de Abril).



sábado, 22 de janeiro de 2011

‘Os 39 Degraus’ Filme de Hitchcock transformado em peça cómica

Um homem acusado de um crime que não cometeu. Dois polícias decididos a persegui-lo até ao fim do Mundo. Uma mulher que se apaixona por ele – mesmo antes de saber que está inocente. É assim ‘Os 39 Degraus’, o filme que Sir Alfred Hitchcock estreou em 1935 e que acaba de chegar ao Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra, na sua versão teatral.

Contando com um elenco televisivo - Joaquim Horta, Inês Castel-Branco, João Didelet e Rui Melo - o espectáculo é encenado pelo argentino Claudio Hochman, a quem a produtora Statement desafiou a dirigir um texto que tem dado que falar - e acumulado prémios - na Broadway e no West End.

Num cenário praticamente inexistente, quatro actores dão corpo a mais de cem personagens, numa comédia física onde (quase) tudo é mimado pelos intérpretes. Exemplo: para mudar de uma personagem a outra basta-lhes tirar um chapéu, pôr uma bata, colocar um par de óculos ou uma cabeleira. Haja imaginação.

sábado, 15 de janeiro de 2011

O POETA BEIJA TUDO


O poeta beija tudo, graças a Deus…
E aprende com as coisas a sua lição de sinceridade…
E diz assim: “É preciso saber olhar…”
E pode ser, em qualquer idade,
ingénuo como as crianças,
entusiasta como os adolescentes
e profundo como os homens feitos…

E levanta uma pedra escura e áspera
para mostrar uma flor que está por detrás…
E perde tempo (ganha tempo…)
a namorar uma ovelha…
E comove-se com coisas de nada:
um pássaro que canta,
uma mulher bonita que passou,
uma menina que lhe sorriu,
um pai que olhou desvanecido para o filho pequenino,
um bocadinho de sol depois de um dia chuvoso…

E acha que tudo é importante…
E pega no braço dos homens
que estavam tristes
e vai passear com eles para o jardim…

E reparou que os homens estavam tristes…
E escreveu uns versos que começam desta maneira:
“O segredo é amar…”
Sebastião da Gama

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Emoções

As emoções … ventanias intempestivas, fugazes ou brisas mornas, duradouras. Elas desabrocham perfumadas e belas ou soltam-se em fúria, frias e cortantes.

Como diz a canção: “o importante é que emoções eu vivi …” Elas são os pilares que sustêm a vida e que impulsionam o ser humano na procura incessante de prazeres.

As emoções sucedem-se no percurso da vida; elas são o leme e a bússola. É através da relação emocional que se vai estabelecendo com os outros, a partilha de experiências positivas e menos positivas, que se vão construindo elos que fortalecem o ego e possibilitam ao ser humano encontrar o equilíbrio; ter “mente sã em corpo são” para enfrentar a vida e conviver com qualquer desafio.

Será este o sentido da vida? Enfrentar desafios para crescer. Porque vivemos em busca de um sentido para a vida, ela terá sentido, se assim for vivida.

DC