É urgente amar a natureza, respeitá-la na sua grandiosidade. Ela ama e protege infinitamente, mas ferida, ruge e é avassaladora! E fera ferida no coração, é descontrolada e imprevisível!
Recordemos que, nos momentos de turbilhão emocional, nada mais revigorante e apaziguador do que um refúgio na natureza.
Fechar os olhos, escutar o som da água, seguir o seu curso e depositar na corrente as preocupações, mágoas e angústias para que se esbatam ou diluam.
Com os nossos sentidos despertos, surpreende-nos o silêncio retemperador, uma dádiva da natureza que, como uma mãe pressentindo o desconforto do filho, apressa-se a mimá-lo delicadamente, oferecendo-lhe discretamente as suas infinitas terapias.
Invade-nos uma sensação de leveza física e espiritual, recuperamos o conforto no seio deste silêncio regenerador, ficamos emudecidos.
É urgente amar a natureza, respeitá-la na sua natural sensibilidade.