quinta-feira, 28 de julho de 2011

Pensamentos traduzíveis

Num ponto de encontro divertido e relaxante, soltam-se palavras sábias, picantes, inocentes, mas muito sentidas.

Um elo bem forte as une, e na ânsia de encontrar sentidos, tentam agarrar o tempo que se eclipsa num “instante fugaz”. Fica a saudade, continua a caminhada com as imagens animadas, para mais tarde recordar...

Estas palavras que solto, expressam o sentir unânime dos que há muito juntaram os elos de uma grande corrente que se chama Amizade, agora mais fortalecida, robusta e inabalável.


DC

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.

Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.
Pablo Neruda

Quando paramos no tempo e abrimos a arca da memória, é tão bom ter algo para recordar ... Nós fomos, somos e continuaremos a ser peças do puzzle da AMIZADE.
DC

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Do álbum "Parsley, Sage, Rosemary and Thyme" (1966), vale sempre a pena ouvir, já que é uma da mais belas canções de todos os tempos.


domingo, 3 de julho de 2011

Felicidade em várias línguas

No dia 2 de Julho, em mais de 20 cidades simultaneamente, pessoas anónimas com as suas fotografias tornaram-se nas autênticas protagonistas de uma exposição única. Uma parede transformada em museu improvisado ao ar livre, onde todos puderam expor e observar as fotografias dos demais. Todos sabemos o que nos faz felizes, mas o que é a felicidade para o resto do mundo?

Bonheur alegria

Geluk happiness

Allegrezza Frohsinn

följdriktig

sexta-feira, 1 de julho de 2011

No Entardecer dos Dias de Verão

(Clique aqui)
No entardecer dos dias de Verão, às vezes,
Ainda que não haja brisa nenhuma, parece
Que passa, um momento, uma leve brisa...
Mas as árvores permanecem imóveis
Em todas as folhas das suas folhas
E os nossos sentidos tiveram uma ilusão,
Tiveram a ilusão do que lhes agradaria...
Ah, os sentidos, os doentes que vêem e ouvem!
Fôssemos nós como devíamos ser
E não haveria em nós necessidade de ilusão ...
Bastar-nos-ia sentir com clareza e vida
E nem repararmos para que há sentidos ...
Mas graças a Deus que há imperfeição no Mundo
Porque a imperfeição é uma cousa,
E haver gente que erra é original,
E haver gente doente torna o Mundo engraçado.
Se não houvesse imperfeição, havia uma cousa a menos,
E deve haver muita cousa
Para termos muito que ver e ouvir ...

Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XLI"
Heterónimo de Fernando Pessoa