Faisca from teresaneves
domingo, 12 de outubro de 2014
In the morning when I wake up and listen to the sound
Of the birds outside on the roof
I try to ignore what the paper says
And I try not to read all the news
And I'll hold you if you had a bad dream
And I hope it never comes true
'Cause you and I been through so many things together
And the sun starts climbing the roof
It's a dream
Only a dream
And it's fading now
Fading away
It's only a dream
Just a memory without anywhere to stay
The Red River stills flows through my home town
Rollin' and tumblin' on its way
Swirling around the old bridge pylons
Where a boy fishes the morning away
His bicycle leans on an oak tree
While the cars rumble over his head
An aeroplane leaves a trail in an empty blue sky
And the young birds call out to be fed
It's a dream
Only a dream
And it's fading now
Fading away
It's only a dream
Just a memory without anywhere to stay
An old man walks along on the sidewalk
Sunglasses and an old Stetson hat
The four winds blow the back of his overcoat away
As he stops with the policeman to chat
And a train rolls out of the station
That was really somethin' in its day
Picking up speed on the straight prairie rails
As it carries the passengers away
It's gone
Only a dream
And it's fading now
Fading away
Only a dream
Just a memory without anywhere to stay
It's a dream
Only a dream
And it's fading now
Fading away
It's only a dream
Just a memory without anywhere to stay
It's a dream
Only a dream
And it's fading now
Fading awayhttp://youtu.be/lJNB8fXje3I
domingo, 27 de julho de 2014
Reencontro
sábado, 19 de julho de 2014
sábado, 5 de julho de 2014
Pensamentos
quinta-feira, 3 de julho de 2014
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Poesia
Recado
ouve-me
que o dia te seja limpo e
a cada esquina de luz possas recolher
alimento suficiente para a tua morte
vai até onde ninguém te possa falar
ou reconhecer -- vai por esse campo
de crateras extintas -- vai por essa porta
de água tão vasta quanto a noite
deixa a árvore das cassiopeias cobrir-te
e as loucas aveias que o ácido enferrujou
erguerem-se na vertigem do voo -- deixa
que o outono traga os pássaros e as abelhas
para pernoitarem na doçura
do teu breve coração -- ouve-me
que o dia te seja limpo
e para lá da pele constrói o arco de sal
a morada eterna -- o mar por onde fugirá
o etéreo visitante desta noite
não esqueças o navio carregado de lumes
de desejos em poeira -- não esqueças o ouro
o marfim -- os sessenta comprimidos letais
ao pequeno-almoço
Al Berto
domingo, 18 de maio de 2014
Um "ai"
segunda-feira, 7 de abril de 2014
sábado, 22 de março de 2014
Ericeira
Com o mar tão perto!
O murmúrio das ondas uuuushhhh
O sol forte da tarde convida a um passeio
na avenida sobranceira ao oceano ou no varandim residencial, que beleza!
Registo para memória futura todo o esplendor paisagístico,
inspira-se o cheiro da maré à mistura
com o perfume inebriante das flores do jardim!
É a primavera jactante, fogosa e perfumada!
Fim de tarde,é tempo de recolher!
O murmúrio das ondas uuuushhhh
O sol forte da tarde convida a um passeio
na avenida sobranceira ao oceano ou no varandim residencial, que beleza!
Registo para memória futura todo o esplendor paisagístico,
inspira-se o cheiro da maré à mistura
com o perfume inebriante das flores do jardim!
É a primavera jactante, fogosa e perfumada!
Fim de tarde,é tempo de recolher!
DC
quinta-feira, 13 de março de 2014
Poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen
Deriva - VIII
E o longo baloiçar dos coqueirais
Vi lagunas azuis como safiras
Rápidas aves furtivos animais
Vi prodígios espantos maravilhas
Vi homens nus bailando nos areais
E ouvi o fundo som das suas falas
Que nenhum de nós entendeu mais
Vi ferros e vi setas e vi lanças
Oiro também à flôr das ondas finas
E o diverso fulgor de outros metais
Vi pérolas e conchas e corais
Desertos fontes trémulas campinas
Vi o rosto de Eurydice das neblinas
Vi o frescor das coisas naturais
Só do Preste João não vi sinais
As ordens que levava não cumpri
E assim contando tudo quanto vi
Não sei se tudo errei ou descobri
em "Obra Poética"
domingo, 9 de março de 2014
Descrição
«Uma brisa fria descia pelo rio, desagradável e húmida, chicoteando as folhas que saracoteavam pelo ar como borboletas irrequietas», in O Homem de Constantinopla.
sexta-feira, 7 de março de 2014
Sentires
Escrevo porque sinto vontade.
E o sentir é assim: impetuoso, forte, profundo, não deixa dormir e acontece num impulso.
E o sentir é assim: impetuoso, forte, profundo, não deixa dormir e acontece num impulso.
Soltam-se as palavras da mente, divagam à procura de sentidos, anseiam ficar como soldadinhos de chumbo muito bem alinhados na prateleira.
Sopra o vento que as sacode, mas elas teimosas voltam a agrupar-se
porque desejam estreitar laços de amizade, ficar firmes , fortes e unidas e o texto acontece num impulso.
Pode parecer "nonsense" este meu sentir, mas é a chama viva e inflamada pela vontade de escrever...mania de escrever...
DC
terça-feira, 4 de março de 2014
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
domingo, 23 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
domingo, 9 de fevereiro de 2014
sábado, 8 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
domingo, 2 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
sábado, 25 de janeiro de 2014
Rasgos de um olhar...
As irregularidades de uma paisagem natural são admiráveis: a variedade de tonalidades, exacerbada pela diversidade de espécies arbóreas que cresceram sem a intervenção humana, conferem um misto de beleza e frescura a que se vem juntar a luminosidade do astro-rei.
Azuis os montes que estão longe param.
Azuis os Montes
Azuis os montes que estão longe param.
De eles a mim o vário campo ao vento, à brisa,
Ou verde ou amarelo ou variegado,
Ondula incertamente.
Débil como uma haste de papoila
Me suporta o momento. Nada quero.
Que pesa o escrúpulo do pensamento
Na balança da vida?
Como os campos, e vário, e como eles,
Exterior a mim, me entrego, filho
Ignorado do Caos e da Noite
Às férias em que existo.
Ricardo Reis
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Amigo
Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra «amigo».
«Amigo» é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar Na nossa mão!
«Amigo» (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
«Amigo» é o contrário de inimigo!
«Amigo» é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada, praticada.
«Amigo» é a solidão derrotada!
«Amigo» é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
«Amigo» vai ser, é já uma grande festa!
Inaugurámos a palavra «amigo».
«Amigo» é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar Na nossa mão!
«Amigo» (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
«Amigo» é o contrário de inimigo!
«Amigo» é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada, praticada.
«Amigo» é a solidão derrotada!
«Amigo» é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
«Amigo» vai ser, é já uma grande festa!
Alexandre O'Neill, in 'No Reino da Dinamarca'
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Poema do Futuro- António Gedeão
Conscientemente escrevo e, consciente,
medito o meu destino.
No declive do tempo os anos correm,
deslizam como a água, até que um dia
um possível leitor pega num livro
e lê,
lê displicentemente,
por mero acaso, sem saber porquê.
Lê, e sorri.
Sorri da construção do verso que destoa
no seu diferente ouvido;
sorri dos termos que o poeta usou
onde os fungos do tempo deixaram cheiro a mofo;
e sorri, quase ri, do íntimo sentido,
do latejar antigo
daquele corpo imóvel, exhumado
da vala do poema.
Na História Natural dos sentimentos
tudo se transformou.
O amor tem outras falas,
a dor outras arestas,
a esperança outros disfarces,
a raiva outros esgares.
Estendido sobre a página, exposto e descoberto,
exemplar curioso de um mundo ultrapassado,
é tudo quanto fica,
é tudo quanto resta
de um ser que entre outros seres
vagueou sobre a Terra.
medito o meu destino.
No declive do tempo os anos correm,
deslizam como a água, até que um dia
um possível leitor pega num livro
e lê,
lê displicentemente,
por mero acaso, sem saber porquê.
Lê, e sorri.
Sorri da construção do verso que destoa
no seu diferente ouvido;
sorri dos termos que o poeta usou
onde os fungos do tempo deixaram cheiro a mofo;
e sorri, quase ri, do íntimo sentido,
do latejar antigo
daquele corpo imóvel, exhumado
da vala do poema.
Na História Natural dos sentimentos
tudo se transformou.
O amor tem outras falas,
a dor outras arestas,
a esperança outros disfarces,
a raiva outros esgares.
Estendido sobre a página, exposto e descoberto,
exemplar curioso de um mundo ultrapassado,
é tudo quanto fica,
é tudo quanto resta
de um ser que entre outros seres
vagueou sobre a Terra.
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
domingo, 19 de janeiro de 2014
Fernando Pessoa
domingo, 12 de janeiro de 2014
sábado, 4 de janeiro de 2014
O sal da língua
Escuta, escuta: tenho ainda uma coisa a dizer.
Não é importante, eu sei, não vai
salvar o mundo, não mudará
a vida de ninguém - mas quem
é hoje capaz de salvar o mundo
ou apenas mudar o sentido
da vida de alguém?
Escuta-me, não te demoro.
É coisa pouca, como a chuvinha
que vem vindo devagar.
São três, quatro palavras, pouco
mais. Palavras que te quero confiar,
para que não se extinga o seu lume,
o seu lume breve.
Palavras que muito amei,
que talvez ame ainda.
Elas são a casa, o sal da língua.
Eugénio de Andrade
12 anos escravo
Nunca
a escravatura terá sido objeto de um esforço tão metódico em reproduzir
com tamanha secura a sua brutalidade intrínseca. Sob esse prisma, não
admira que esta obra de Steve McQueen, que já se havia dedicado a um
processo intimista de decadência com Vergonha, esteja a causar impacte
nos Estados Unidos. A violência psicológica alcançada aqui faz o gore
fanfarrão de Tarantino (Django Libertado) parecer uma brincadeira. - See
more at:
http://www.c7nema.net/critica/item/40803-12-years-a-slave-12-anos-escravo-por-roni-nunes.html#sthash.Vesxgmrt.dpuf
Nunca
a escravatura terá sido objeto de um esforço tão metódico em reproduzir
com tamanha secura a sua brutalidade intrínseca. Sob esse prisma, não
admira que esta obra de Steve McQueen, que já se havia dedicado a um
processo intimista de decadência com Vergonha, esteja a causar impacte
nos Estados Unidos. A violência psicológica alcançada aqui faz o gore
fanfarrão de Tarantino (Django Libertado) parecer uma brincadeira. - See
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Nunca
a escravatura terá sido objeto de um esforço tão metódico em reproduzir
com tamanha secura a sua brutalidade intrínseca. Sob esse prisma, não
admira que esta obra de Steve McQueen, que já se havia dedicado a um
processo intimista de decadência com Vergonha, esteja a causar impacte
nos Estados Unidos. A violência psicológica alcançada aqui faz o gore
fanfarrão de Tarantino (Django Libertado) parecer uma brincadeira. - See
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Nunca
a escravatura terá sido objeto de um esforço tão metódico em reproduzir
com tamanha secura a sua brutalidade intrínseca. Sob esse prisma, não
admira que esta obra de Steve McQueen, que já se havia dedicado a um
processo intimista de decadência com Vergonha, esteja a causar impacte
nos Estados Unidos. A violência psicológica alcançada aqui faz o gore
fanfarrão de Tarantino (Django Libertado) parecer uma brincadeira. - See
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Nunca
a escravatura terá sido objeto de um esforço tão metódico em reproduzir
com tamanha secura a sua brutalidade intrínseca. Sob esse prisma, não
admira que esta obra de Steve McQueen, que já se havia dedicado a um
processo intimista de decadência com Vergonha, esteja a causar impacte
nos Estados Unidos. A violência psicológica alcançada aqui faz o gore
fanfarrão de Tarantino (Django Libertado) parecer uma brincadeira. - See
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Palavras à solta
Solto
palavras...
Como
borboletas estonteantes
voam à minha
volta
nuas, numa
dança circular.
Eu
estendo-lhes a mão,
acaricio -
as com ternura.
Levemente
vêm pousar
na minha
folha de papel e então
a magia
acontece: ganham cor,
ficam
arranjadas e mais belas
de tanto
olhar para elas.
Não, não é
magia, é poesia
Que sai do
coração e salta
para a minha
mão.
D.C.
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