sábado, 25 de novembro de 2017
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
domingo, 8 de outubro de 2017
Incomplete
what I want is not always what I needed
and
I finaly do believe
what I need is to be tattered to you
till all I see is there's no end in view
for this to never stop
is for it to never work
the endless lonely sorrow
would be my sanctuary, my church
for this to never stop
is for it to never work
it's not defeat
to feel incomplete
I finaly do believe
to bear the cross to love
the losses
how I succeded
all I need is to be tempted by you
to all I see is there's no end in view
I think we both can agree
what I want is not allways what I needed
all I need is to be tattered to you
forevermore that won't be true
for this to never stop
is for it to never work
the endless lonely sorrow
will be my sanctuary, my church
for this to never stop
is for it to never work
it's not defeat
to feel incomplete
for this to never stop
is for it to never work
for this to never stop
it's not defeat
to feel incomplete
segunda-feira, 15 de maio de 2017
Vive o Dia de Hoje!
Não penses para amanhã. Não lembres o que foi de ontem. A memória teve o seu tempo quando foi tempo de alguma coisa durar. Mas tudo hoje é tão efémero. Mesmo o que se pensa para amanhã é para já ter sido, que é o que desejamos que seja logo que for. É o tempo de Deus que não tem futuro nem passado. Foi o que dele nós escolhemos no sonho do nosso absoluto. Não penses para amanhã na urgência de seres agora. Mesmo logo à tarde é muito tarde. Tudo o que és em ti para seres, vê se o és neste instante. Porque antes e depois tudo é morte e insensatez. Não esperes, sê agora. Lê os jornais. O futuro é o embrulho que fizeres com eles ou o papel urgente da retrete quando não houver outro.
Vergílio Ferreira, in "Escrever"
terça-feira, 21 de março de 2017
Nascer Todas as Manhãs
Apesar da idade, não me acostumar à vida. Vivê-la até ao derradeiro suspiro de credo na boca. Sempre pela primeira vez, com a mesma apetência, o mesmo espanto, a mesma aflição. Não consentir que ela se banalize nos sentidos e no entendimento. Esquecer em cada poente o do dia anterior. Saborear os frutos do quotidiano sem ter o gosto deles na memória. Nascer todas as manhãs.
Miguel Torga, in "Diário (1982)"
Miguel Torga, in "Diário (1982)"
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