No sopé da Serra da Estrela
Por entre arbustos e lailantes
O rio passeia contemplando
As suas margens verdejantes
As ervas alongam-se para acariciar
As águas frescas e calmas
Que parecem mudas e paradas
Como mouras encantadas
Nas margens, o ar extasiado das crianças,
Ávidas de um mergulho no rio,
Aguardam que o estômago fique vazio,
Para refrescar os corpos nus
Nas águas quentes do rio
Lá no alto, o sol brilha com todo o seu esplendor
E a terra queima como brasas…
Novos e velhos passeiam nas margens do rio
E mergulham nas suas águas
Este, em sinal de gratidão, estende - lhes o areal
E oferece-lhes a frescura das sombras
E o sol parece querer abraçar o rio,
Projectando nele os seus raios de luz
As águas adquirem maior beleza
E sorriem aos veraneantes
que passam ou repousam nas margens verdejantes
E o rio continua o seu percurso
Deslizando sereno, orgulhoso e brilhante!
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