sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Ao sabor da mente

Ao sabor da mente

e de uma pequena pausa no tempo,

alguém escreve o que sente

num completo desalento!

A música, companheira trémula

nesta noite escura e ainda quente,

conforta e embala a mente

ainda em constrangimento!

Reina o silêncio na noite negra,

num convite ao recolhimento

E a mente, receosa,

abandona-se ao esquecimento.

Com o rosto em brasa,

uma lágrima teimosa escorre, desajeitada...

É a saudade que brota e fica para sempre

vincada!

D.C.

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