«Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto.»
Fernando Pessoa
As palavras fluem como
Ondas estonteantes em direcção à praia,
Ansiosas para beijar a areia.
Num ímpeto de paixão
As ondas revolvem com bravura
A arca das emoções.
Deixam a sua espuma branca e frágil
e partem, lentamente…
Levam consigo sonhos, recordações
E o desejo de voltarem!
As palavras ficam soltas na areia
E a alma mais liberta.
DC
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