Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem as suas mães. A ideia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.
“Não criei o dia das mães para ter lucro”
O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães tornou -se uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse um dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. “Não criei o dia das mães para ter lucro”, disse furiosa a um repórter, em 1923. Neste mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.
Anna passou praticamente toda a vida a lutar para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem frequentemente o amor que recebem de suas mães. “O amor de uma mãe é diariamente novo”, afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos de todo o mundo, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.
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