 António nasceu marcado  pelo nome. O mesmo que o vizinho da rua das traseiras, o homem que se  fez doutor em Coimbra e que ia à terra sempre que podia, o tal que  governava o país com pulso de ferro. Mas de pouco ou nada lhe valeu tão  grande nome quando o destino o enviou para Angola, para defender a  pátria em nome de uma guerra distante que não era a sua. Deixou para  trás a sua terra, a mãe inconsolável e Amélia, a mulher que pedira em  casamento, num banco de pedra, junto à igreja e que prometera fazer dele  o homem mais feliz de Vimieiro. Promessa gravada num enxoval imaculado  que ficou guardado no armário, à espera do fim daquela maldita guerra.  Quando António regressou de Angola, era um homem diferente. Marcado no  corpo por anos de guerra e de cativeiro e no coração por um amor  impossível que deixara em pleno mato angolano. Regressava para cumprir a  promessa que fizera anos antes à sua noiva Amélia, que o julgara morto,  e que, em sua memória, tinha enterrado um caixão sem corpo.
António nasceu marcado  pelo nome. O mesmo que o vizinho da rua das traseiras, o homem que se  fez doutor em Coimbra e que ia à terra sempre que podia, o tal que  governava o país com pulso de ferro. Mas de pouco ou nada lhe valeu tão  grande nome quando o destino o enviou para Angola, para defender a  pátria em nome de uma guerra distante que não era a sua. Deixou para  trás a sua terra, a mãe inconsolável e Amélia, a mulher que pedira em  casamento, num banco de pedra, junto à igreja e que prometera fazer dele  o homem mais feliz de Vimieiro. Promessa gravada num enxoval imaculado  que ficou guardado no armário, à espera do fim daquela maldita guerra.  Quando António regressou de Angola, era um homem diferente. Marcado no  corpo por anos de guerra e de cativeiro e no coração por um amor  impossível que deixara em pleno mato angolano. Regressava para cumprir a  promessa que fizera anos antes à sua noiva Amélia, que o julgara morto,  e que, em sua memória, tinha enterrado um caixão sem corpo.domingo, 21 de agosto de 2011
Boas leituras!
 António nasceu marcado  pelo nome. O mesmo que o vizinho da rua das traseiras, o homem que se  fez doutor em Coimbra e que ia à terra sempre que podia, o tal que  governava o país com pulso de ferro. Mas de pouco ou nada lhe valeu tão  grande nome quando o destino o enviou para Angola, para defender a  pátria em nome de uma guerra distante que não era a sua. Deixou para  trás a sua terra, a mãe inconsolável e Amélia, a mulher que pedira em  casamento, num banco de pedra, junto à igreja e que prometera fazer dele  o homem mais feliz de Vimieiro. Promessa gravada num enxoval imaculado  que ficou guardado no armário, à espera do fim daquela maldita guerra.  Quando António regressou de Angola, era um homem diferente. Marcado no  corpo por anos de guerra e de cativeiro e no coração por um amor  impossível que deixara em pleno mato angolano. Regressava para cumprir a  promessa que fizera anos antes à sua noiva Amélia, que o julgara morto,  e que, em sua memória, tinha enterrado um caixão sem corpo.
António nasceu marcado  pelo nome. O mesmo que o vizinho da rua das traseiras, o homem que se  fez doutor em Coimbra e que ia à terra sempre que podia, o tal que  governava o país com pulso de ferro. Mas de pouco ou nada lhe valeu tão  grande nome quando o destino o enviou para Angola, para defender a  pátria em nome de uma guerra distante que não era a sua. Deixou para  trás a sua terra, a mãe inconsolável e Amélia, a mulher que pedira em  casamento, num banco de pedra, junto à igreja e que prometera fazer dele  o homem mais feliz de Vimieiro. Promessa gravada num enxoval imaculado  que ficou guardado no armário, à espera do fim daquela maldita guerra.  Quando António regressou de Angola, era um homem diferente. Marcado no  corpo por anos de guerra e de cativeiro e no coração por um amor  impossível que deixara em pleno mato angolano. Regressava para cumprir a  promessa que fizera anos antes à sua noiva Amélia, que o julgara morto,  e que, em sua memória, tinha enterrado um caixão sem corpo.
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