sexta-feira, 16 de março de 2012

Florbela Espanca

«Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: aqui... além...

Mais Este, Aquele, o Outro e toda a gente...

Amar! Amar! E não amar ninguém!»

Esta quadra de Florbela Espanca pertencente ao seu soneto "Amar" é reveladora da grandeza e da nobreza desta poetisa que viveu e amou de forma amargurada. Florbela era uma mulher incomum, à frente do seu tempo, um dos vultos mais importantes da poesia portuguesa do século XX. Nascida a 8 de Dezembro de 1894, com uma vida riquíssima, cheia de encantos e desencantos, amores e desamores, casou três vezes, a morte do irmão desfez-lhe o coração, chegou a estar num convento, foi considerada louca e suicidou-se no mesmo dia em que nasceu, tinha apenas 36 anos de idade e deixou uma obra vasta, rica e extraordinária.
In dezanove.pt/317549.htm

Florbela é um filme puramente português, realizado por Vicente Alves do Ó, e com atores como Albano Jerónimo, Anabela Teixeira, António Fonseca, Carmen Santos, Dalila Carmo e Ivo Canelas.
Este drama relata a vida íntima de Florbela Espanca após o fim da 1ª República, quando se refugia na província na companhia de um novo marido.
Veja o trailer clicando aqui ou na imagem.

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