cresce no nosso coração
E de olhos postos na televisão
Vamos todos torcer pela seleção!
Recordo a cor e o cheiro do rosmaninho. As correrias para a mata em busca daquele arbusto que nos faria as delícias naquelas noites de luar, depois a coragem para saltar a fogueira, acontecimento que despoletava em nós, jovens estonteados, um êxtase indescritível.
Com as faces avermelhadas, num misto de excitação e medo, saltávamos por cima daquela chama enraivecida e perfumada, que crepitava só para nós. Em sinal de agradecimento pela coragem coletiva, soltávamos “vivas”, ríamos às gargalhadas e, sob o céu estrelado e o olhar atento e cúmplice dos adultos, a noite perfumada alongava-se em cantorias.
Eram os Santos populares, a festa do povo. Em jeito de homenagem, aqui fica esta singela quadra:
Com o cheiro a rosmaninho e as fogueiras ao luar
Novos e velhos, todos podem cantar:
“Vai de roda, vai de roda, vai de roda a girar
Venha lá a concertina, que nós queremos dançar!”
DC
O corajoso Professor Aronnax é o guia desta viagem pelas profundezas do mar no interior do primeiro submarino alguma vez imaginado. A patente do veículo, que também é chamado “monstro”, é do visionário Júlio Verne.
Vinte mil léguas, numa volta ao mundo em submarino através do Pacífico, do Índico, do mar Vermelho, do Mediterrâneo, do Atlântico, dos mares austrais e boreais. É esta a aventura do destemido e curioso Professor Aronnax, personagem criada em 1868 pelo então já muito conhecido Júlio Verne (1828- 1905). O escritor francês narra a história de um monstro marinho, que se desloca a velocidades incríveis e destrói tudo por onde passa.
Esse “monstro”, descobre-se mais tarde, é “Nautilus”, o primeiro submarino conhecido da História e da fantasia. Em 1954, quando a Marinha norte-americana lançou o primeiro submarino nuclear, baptizou-o de “Nautilus” em homenagem à aventura que o escritor visionário criou nas profundezas do mar.
Vale a pena ler !Meu país, inspirador de músicos e poetas
Bate forte o coração desta nobre nação
O pulso acelera, porque a alma é forte
e vibra de patriotismo e emoção!
Rimas não há, não tem de haver,
Mas há momentos para reviver
E, como diz o nosso poeta Fernando Pessoa:
“Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.” DC