sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013


There is a pleasure in the pathless woods,
There is a rapture on the lonely shore,
There is society where none intrudes,
By the deep sea, and music in its roar:
I love not man the less, but nature more,
From these our interviews, in which I steal
From all I may be, or have been before,
To mingle with the universe, and feel
What I can ne'er express, yet cannot all conceal.-

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O Reino da Atlântida


Sugestões de leitura

Classificação

As avós e outras histórias/ Doris Lessing; tradução de Fernanda Pinto Rodrigues. 1.ª ed. Lisboa: Presença, 2008. 274 p.; 23 cm. (Grandes narrativas; 407).
.PT 281 004/08 ISBN 978-972-23-4004-5 (brochado): compra. Romances e novelas/ Escritores ingleses
    
 
 Desenvolvimento
Doris Lessing é uma das escritoras mais célebres da segunda metade do século XX. Agraciada com diversos prémios, viu o seu trabalho reconhecido com a mais alta distinção- o Prémio Nobel da Literatura, em 2007.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

«Cada dia é sempre diferente dos outros »José Luís Peixoto, in 'Abraço'


  Cada dia é sempre diferente dos outros, mesmo quando se faz aquilo que já se fez. Porque nós somos sempre diferentes todos os dias, estamos sempre a crescer e a saber cada vez mais, mesmo quando percebemos que aquilo em que acreditávamos não era certo e nos parece que voltámos atrás. Nunca voltamos atrás. Não se pode voltar atrás, não se pode deixar de crescer sempre, não se pode não aprender. Somos obrigados a isso todos os dias. Mesmo que, às vezes, esqueçamos muito daquilo que aprendemos antes. Mas, ainda assim, quando percebemos que esquecemos, lembramo-nos e, por isso, nunca é exactamente igual. 
                          José Luís Peixoto, in 'Abraço' 

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

“Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes,- e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.” ―Cecília Meireles

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Naquela manhã

No final daquela manhã de sol quente e brilhante, rumava ao cemitério,em passo apressado. Aquele local sereno e silencioso,apenas perturbado pelos meus passos que pareciam abalar segredos selados debaixo de cada torrão!
Ao longe, um aglomerado de gente prestava as últimas homenagens ao finado. Era para lá que eu me dirigia!O padre acabara a sua oratória e legava ao coveiro o trabalho final. Aproximei-me. O silêncio humano, quebrado por um som estridente, que ainda perdura nos meus ouvidos: a terra caía abrutamente na sepultura, selando assim meio século de vida!
Naquele momento, uma brisa suave trouxe até mim o cheiro de  terra mexida, e de olhos postos no horizonte, com a vista  um pouco ofuscada pelo brilho do sol, fixei-me nas árvores que começavam a florir. Elas são o sinal da  primavera, de um ciclo de vida, a lembrar que o tempo não pára, para quem ainda vive...
Regressei a casa.