segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O diário de Anne Frank

'O diário de Anne Frank', trata-se de um livro publicado inicialmente em 1947, que conta a história diária de uma menina que viveu o período da 2ª Guerra Mundial.
A 2ª Guerra Mundial, foi caracterizada pela incansável busca de uma nova Alemanha, de uma Alemanha limpa, branca e ariana, comandada por um líder autoritário, chamado Hitler, que surge dentre o fracasso e a pobreza da Alemanha, decorrentes da 1ª GM.Hitler em sua busca perseguia, todos que em sua visão eram diferentes, como, homossexuais, judeus, deficientes físicos e mentais, negros, testemunhas de Jeová e ciganos, e , para cada pessoa , havia um símbolo que identificava à que grupo ela pertencia.
Anne, por sua vez era de uma família judia, e em 1933 acabara de se mudar para Amsterdão com seus pais Otto Frank e Edith Hollander Frank e sua irmã Margot.
Quando Anne completou 13 anos de idade, ela ganhou um caderno para diário, encapado com tecido xadrez vermelho e verde e fechado por um fecho simples, sem chave. Nesse mesmo dia ela escreveu: "Espero poder contar tudo a você, como nunca pude contar a ninguém, e espero que você seja uma grande fonte de conforto e ajuda." (12 de Junho de 1942). No dia 14 de Junho de 1942, ela começou a escrever sobre a ocupação na Holanda. Um mês após seu aniversário, para evitar a prisão pela polícia nazista, a família mudou-se para o anexo secreto onde Anne escreveu grande parte de seu diário. Assim começou o quotidiano do esconderijo onde vivia com os pais, a irmã e mais quatro pessoas. Foram 25 meses de medo. A tensão era enorme para manter o silêncio absoluto durante o dia. A fábrica funcionava normalmente, e somente alguns empregados sabiam do anexo. Por isso, as pessoas só podiam andar agachadas, descalças, ficar sentadas e sussurrar. Apenas uma escada e uma estante as separavam do resto do armazém. A entrada na clandestinidade foi planeada por Otto Frank e alguns empregados. "Não poder sair me deixa mais chateada do que posso dizer, e me sinto aterrorizada com a possibilidade de nosso esconderijo ser descoberto e sermos mortos a tiros", escreveu Anne.
O esconderijo, porém, foi descoberto na manhã do dia 4 de agosto de 1944, e os clandestinos ficaram numa prisão em Amesterdão até o dia 8, quando foram transferidos para Westerbork, campo de triagem para judeus no norte da Holanda. Em 3 de setembro, foram deportados para Auschwitz (Polônia). Anne e Margot, sua irmã, foram separadas dos pais e transferidas para o campo de concentração de Bergen-Belsen, perto de Hannover (Alemanha), onde morreram de tifo. O único sobrevivente foi Otto Frank (pai de Anne), libertado pelo exército russo e repatriado para Amesterdão, onde recebeu o diário, protegido por Mep Gies.
O livro, trata de forma real a vida de milhares de pessoas, que pela crueldade na 2ª Guerra Mundial, tiveram suas vidas interrompidas, e Anne em seu mundo adolescente, descobriu uma forma de retratá-la, servindo como exemplo para nós, para que nunca deixemos de buscar um sonho e para que nunca deixemos de acreditar que um dia por mais impossível que seja se poderá tornar realidade, pois se temos uma vida, devemos vivê-la.

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