É noite!
Lá fora, o vento uiva com rugidos de fúria.
Parece zangado! E, num turbilhão de revolta,
leva consigo pedaços esquecidos,
coisas sem valor!
- Ó vento, eu não te quero comigo!
Eu quero a brisa que vem de mansinho,
segredar - me ao ouvido,
palavras de ternura e carinho.
De repente, sossega…
E volta a ser brisa suave,
E, como carícia refrescante
em dia tórrido, roça o meu rosto,
rosado e sedento,e despede-se de mim.
Lá fora, o vento uiva com rugidos de fúria.
Parece zangado! E, num turbilhão de revolta,
leva consigo pedaços esquecidos,
coisas sem valor!
- Ó vento, eu não te quero comigo!
Eu quero a brisa que vem de mansinho,
segredar - me ao ouvido,
palavras de ternura e carinho.
De repente, sossega…
E volta a ser brisa suave,
E, como carícia refrescante
em dia tórrido, roça o meu rosto,
rosado e sedento,e despede-se de mim.
DC
3 comentários:
de uma ternura imensa...
quando comentei o poema empreguei a palavra ternura indevidamente, pois o que eu queria mesmo dizer era " de uma sensibilidade imensa" é isto que sinto qd leio o teu poema DC.
O que eu perdi em 2 anos "longe de ti". Efectivamente essa veia poética que desabrojou, talvez, com aquele desafio aquando do projecto "Sócrates" (lembraste dos poemas sobre o racismo?), está a tomar raízes profundas e as palavras soltam-se-te facilmente. É bonita a tua arte, continua espalhando a "tua" beleza.
Enviar um comentário