quinta-feira, 3 de junho de 2010

A frescura da noite!







Através da janela, o ar fresco da noite

Penetra, de mansinho…

Toca suavemente rostos semi-adormecidos

Anuncia-se e espera, pacientemente, que a magia aconteça:

Que os corpos cansados de labutar

Se rendam à frescura da noite.

Ao longe, escutam-se ruídos de uma cidade viva:

Motores guiados por gente que regressa,

Vozes distorcidas de gente cansada,

Um gato que mia com fome

E com saudades da dona, que voltou…

A música da vizinhança

Vai abafando os barulhos do entardecer,

E o silêncio que se deseja, vai chegando

Como canção de embalar!

A noite, avança...

E os corpos rendidos, deixam-se envolver

Pela frescura da brisa e pelo silêncio…

E adormecem.

DC

1 comentário:

Luz disse...

Parece que andamos em sintonia... Coincidências nos temas escolhidos... Gostei. Tens mesmo jeito para a poesia DC!