Num impulso, solta-se uma palavra. E palavra puxa palavra. Inicialmente soltas, elas vão ganhando sentido ou entrelaçam-se em forma de teia. Cria-se um monólogo interior.
Este desejo enorme de soltar palavras, desenhá-las, ver o papel colorir, parece vago ou ingénuo, mas é a forma de expressar o que vem do fundo do nosso âmago, é arte. É o querer aflorar emoções, dar voz ao sentimento, através do prazer de escrever.
Este desejo enorme de soltar palavras, desenhá-las, ver o papel colorir, parece vago ou ingénuo, mas é a forma de expressar o que vem do fundo do nosso âmago, é arte. É o querer aflorar emoções, dar voz ao sentimento, através do prazer de escrever.
O ser humano é como um vulcão adormecido. Acorda e movimenta-se silenciosamente pela encosta da montanha, modificando vidas e paisagens. A escrita também é um acto silencioso, monótono, que conquista e enriquece corações.
Sinto prazer no acto de escrever, escrever de mim para mim. E não importa o olhar dos outros, basta-me o meu, e "o mais é nada".
Sinto prazer no acto de escrever, escrever de mim para mim. E não importa o olhar dos outros, basta-me o meu, e "o mais é nada".
“Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala. O mais é nada”.
(Fernando Pessoa)
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