
"O Velho e o Mar" é, porventura, a obra-prima de maturidade de E. Hemingway.
Santiago,  um velho pescador cubano, minado por um cancro de pele que o devora  cruelmente, está há quase três meses sem conseguir pescar um único  peixe. Vai então bater-se, durante quatro dias, com um enorme espadarte,  que conseguirá de facto capturar, para logo o ver ser devorado por um  grupo de tubarões. 
Esta aventura poética, onde Hemingway retrata, uma vez mais, a capacidade do homem para fazer face e superar com sucesso os dramas e as dificuldades da vida real, é seguramente uma das suas obras mais comoventes e aquela que mais entusiasmo tem suscitado, ao longo de mais de meio século, entre os seus fiéis leitores. "O Velho e o Mar" recebeu o Prémio Pulitzer, de 1952, e, dois anos mais tarde, Hemingway obteve o Prémio Nobel da Literatura.
 
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