quinta-feira, 14 de março de 2013

Boca que fala o que coração sente


   Em cada gesto do quotidiano
 Pressente-se…
   uma revolta contida num olhar sombrio
   uma mensagem conturbada
   nos gestos bruscos do vizinho tresloucado
Sente-se
  a frieza das palavras que ferem corações
  o pensamento alucinado nas letras deixadas à solta
  numa angústia transfigurada pela tormenta da vida!
Assiste-se apático …
  à queda da razão e à ascensão da desilusão!
DC

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