De novo, o vento que passa lá fora, agitado!
Bate na minha janela, fico em sobressalto
Sustenho a respiração para escutar seus murmúrios…
Escuto palavras sussurradas e desentendidas
Que fogem como cavalos, galopando nas colinas.
Quebra-se o silêncio, na noite escura
Minha alma triste e surda, chora.
Lágrimas teimosas rebolam sobre o meu rosto
E o papel querem marcar.
Fico acordada, já não quero dormir!
Como cigarra, numa noite quente de luar
Solto palavras, que vagueiam no ar…
Depois, agarro-as, ajeito-as em rimas
Transformo-as em melodias e entrego-as ao vento…
Que parece serenar! ...................................................... DC
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