terça-feira, 13 de abril de 2010

De novo, o vento...


De novo, o vento que passa lá fora, agitado!

Bate na minha janela, fico em sobressalto

Sustenho a respiração para escutar seus murmúrios…

Escuto palavras sussurradas e desentendidas

Que fogem como cavalos, galopando nas colinas.


Quebra-se o silêncio, na noite escura

Minha alma triste e surda, chora.

Lágrimas teimosas rebolam sobre o meu rosto

E o papel querem marcar.


Fico acordada, já não quero dormir!

Como cigarra, numa noite quente de luar

Solto palavras, que vagueiam no ar…

Depois, agarro-as, ajeito-as em rimas

Transformo-as em melodias e entrego-as ao vento…

Que parece serenar! ...................................................... DC

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