Quando o desânimo aumenta, as palavras quase se esgotam e o cérebro atrofia-se, recusa-se a fluir pensamentos.
É assim o sentimento que expresso, quase de derrota, incapacidade lógica para continuar desafios ilógicos, meros subterfúgios em que se acredita. Mais não são do que graves atropelos à dignidade humana, atrofiando-a, retirando-lhe a alegria natural, já tão abalada pelo mau estar social.
O profissional corre o risco de se transformar num sujeito robótico, programado para executar tarefas sem proveito e prazer. A realização pessoal, enquanto ser humano com brio, esbate-se a cada dia e ano que passam.
Estas palavras são a expressão de desalento num país à deriva, à beira do precipício, onde o mar é o limite.
DC
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