sexta-feira, 9 de julho de 2010

A Brisa

Neste fim de tarde, a brisa fresca,

De contornos indefinidos,

desliza suavemente,

sem pedir licença para entrar!

Veio para me lembrar...

que a noite vai chegar

e que comigo pode ficar.


Num frenesim buliçoso,

percorre o quarto

e vem sentar-se a meu lado,

Numa muda contemplação,

De um desejo consumado.


- Também quero ser brisa fresca e livre,

Poder tocar rostos adormecidos,

Afastar pesadelos e segredar:

“Sou a brisa, venho para ficar, e ao de leve, o teu rosto vou tocar!”

DC

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