Neste fim de tarde, a brisa fresca,
De contornos indefinidos,
desliza suavemente,
sem pedir licença para entrar!
Veio para me lembrar...
que a noite vai chegar
e que comigo pode ficar.
percorre o quarto
e vem sentar-se a meu lado,
Numa muda contemplação,
De um desejo consumado.
Poder tocar rostos adormecidos,
Afastar pesadelos e segredar:
“Sou a brisa, venho para ficar, e ao de leve, o teu rosto vou tocar!”
DC
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