Reencontrar alguém que partilhou connosco um tempo da nossa vida, tem um efeito terapêutico enorme. Permite-nos fazer uma breve paragem no tempo e reflectir que a grandeza do SER HUMANO não é mensurável, aprecia-se e comunga-se nos pequenos momentos.
Os caminhos da vida são trilhados por caminhantes que por vezes caminham solitários. Há outros, que têm o privilégio de ter companheiros: caminheiros que os acompanham na viagem, vão traçando diferentes perspectivas de viver e conviver, transmitindo ideologias, pontos de vista, gostos, preferências, atitudes, sentimentos. Juntos avançam em segurança e sabem que um porto de abrigo os aguarda. Este local de paragem, sempre diferente, permite-lhes fazer o contraponto entre o passado e o presente e comungar das vivências construtivas, vividas com outros caminhantes de percurso, num crescendo de sabedoria partilhada.
Eu, caminhante me confesso aos outros caminheiros, que comigo caminharam e continuam a caminhar: grata pela confiança, pelo carinho e compreensão, pois como diz o nosso poeta: “O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis” Fernando Pessoa.
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